terça-feira, agosto 08, 2006

Não há "mas"..ou será que há?

Eu odeio Pinochet.
Tenho-lhe verdadeiro horror e não aceito que comecem com um «mas» quando desfilam os progressos económicos do Chile durante a ditadura - e de que o povo chileno beneficia até hoje.
Por que então aceitar o «mas» quando se refere aos avanços sociais de Fidel em Cuba - que se vão perdendo, um a um, enquanto a ditadura se arrasta?
A diferença fundamental talvez esteja nos fotógrafos. A iconografia da revolução cubana é um primor.
A do Chile pinochetista, um horror.
Extraído da crónica de Mário Negreiros in negocios.pt

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