quinta-feira, novembro 16, 2006

É a cultura, estúpido!

A cultura, ou a sua indústria cultural, é uma variável de desenvolvimento económico.
O investimento na cultura, em países como Portugal, onde é fortemente dependente do Estado e dos municípios, não pode ser aplicado de forma cega e deve ter em conta um retorno. Mas também não pode desaparecer por qualquer capricho.
O seu impacte, quer seja na dinâmica de criação de públicos, quer seja na criação de empregos, é sempre considerável a nível local e regional, como acontece em várias cidades médias portuguesas.
Encará-la sistematicamente como um gasto, um subsídio a fundo perdido, e não como um investimento que gera retorno, é uma perspectiva grosseira e ignorante.
 
Editorial publico.pt
Titulo: Publico.pt

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