terça-feira, novembro 07, 2006

Ordinário e rasteiro

A entrevista de Alberto João Jardim na RTP.
Patético.
No limite do ridículo.
Um homem que está convencido que o tomam a sério, porque é capaz de dizer que não. Apresentou números e mais números, a propósito e a despropósito, que não convenciam desta verdade elementar: o Continente tem dado à Madeira dinheiro em excesso, e tem perdoado a dívida absurda.
Sócrates disse: "basta".
O nosso homem perdeu a cabeça e diz que se fosse no fim da conjuntura se poderia "desenrascar". Todo o vocabulário é este: ordinário e rasteiro. E usando as mais extraordinárias expressões que revelam a sua concepção de democracia: "o Governo do Senhor secretário-geral do PS" ou "os regimes cleptocratas africanos".

Extraído da crónica de Eduardo Prado Coelho in publico.pt

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