terça-feira, dezembro 12, 2006

De mãos dadas com a morte, sua amada

Que só a morte o tenha feito ajoelhar em terra, eis o mais insuportável absurdo.
Que ele vá, assim, de mãos dadas com a morte, sua amada, pela vereda sombria onde a justiça não passa, que assim possam escapar-se de mãos dadas, ele e a morte sua amada, rindo-se da memória dos vivos, dos difíceis trabalhos da memória.
Fernando Alves em Sinais in tsf.pt

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