quinta-feira, outubro 02, 2008

Façam o que eu digo, não o que eu faço

O apartamento foi-me atribuído após inspecção dos técnicos à minha casa, em Alfama, onde vivi 32 anos. Chovia no interior, paredes rachadas, perigos vários.
Procederam, outros técnicos, ao varejo cuidadoso dos meus réditos de então. Escassos: eu estava desempregado. Abandonara o jornalismo, ou o jornalismo abandonara-me em 1990. O contrato assinalava que a renda aumentaria consoante os ritmos da inflação.

Baptista-Bastos em crónica no Diário de Notícias justificando a casa camarária que lhe foi atribuida

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