terça-feira, abril 13, 2010

Com presidentes assim, quem precisa ditadores

Enquanto Presidente da República [António Spinola], não tentou garantir uma transição pacífica nem serenar os ânimos. Pelo contrário, desestabilizou o processo, quer a 28 de Setembro de 1974, quer a 11 de Março de 1975. 
E não hesitou em colaborar com uma organização terrorista de extrema-direita, que cometeu crimes de sangue em território português. Como em 1970 não hesitara em fazer uma incursão militar em território estrangeiro. São métodos e práticas que dificilmente se podem considerar inspiradores para os presidentes de uma República democrática. Se estivemos próximos de uma guerra civil, a ele o devemos.(,...)
Mas pessoas mudam, e terá sido para melhor. Mas. Homenageá-lo?

Ricardo Alves, blogue Esquerda Republicana, comentando a homenagem póstuma de Cavaco Silva ao António Spinola

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